O elevado número de conteúdos jurídicos escritos genuinamente por juristas angolanos, bem como, os seus eventos científico-jurídicos com temas atuais e de bastante pertinência, há muito que clamavam por um espaço onde pudessem ser veiculados e chegassem aos seus destinatários com maior acessibilidade. A JuLaw veio exatamente suprir de modo oportuno esta necessidade, e em pouco tempo ganhou terreno até se afirmar num público que vem fidelizando dia após dia;
Porém, este novo veículo porta-estandarte dos juristas vem crescendo em velocidade cruzeiro por toda a lusofonia; a JuLaw enquanto empresa cujo core business é o marketing jurídico e tem por fim promover o direito por via das plataformas digitais vê-se por um lado comprometida em resplandecer a sua responsabilidade social ao público composto por juristas e não juristas e por outro lado, garantir que os seus articulistas, oradores e outros que intervenham na criação de conteúdos a disponibilizar pautem por critérios éticos;
O reflexo da responsabilidade social da JuLaw perante a comunidade de internautas, tem-se manifestado de diversas formas, num primeiro sentido através dos conteúdos que publica e transmite que vão demonstrando cada vez mais ser revestidos de bastante utilidade pública não só para quem está ligado a área do direito como a todo o cidadão no geral, isto tem resvalado também num dos grandes objectivos da JuLaw que é elevar o nível de cultura e literacia jurídica dos cidadãos angolanos, facto que temos vindo a aprimorar através de exposições mais pedagógicas de modos a facilitar o acesso e a compreensão dos conteúdos, por outro lado, tem sido um espaço que da voz e promove todos os juristas, sem a necessidade de ficar pelos “gurus ou pela elite jurídica” isto para concretizar outro desígnio que é a descoberta de talentos e ajuda-los dar espaço para se exprimir e não só, mas também um espaço de networking entre os profissionais do direito, estes e outros actos têm visivelmente demonstrado a sua responsabilidade social;
Do mesmo modo, a preocupação em preservar determinados valores éticos que necessariamente se impõem pela natureza do meio utilizado pela JuLaw para a difusão dos seus conteúdos, que são as plataformas digitais, e pela abrangência e diversidade do público-alvo, exigem uma estrita observância dos mesmos, mas de forma peculiar, como o cuidado nas abordagens de diversas temáticas evitando conteúdos que ultrajem, belisquem o bom-nome ou honra de outrem, a certificação da originalidade das publicações científicas divulgadas, de modos a evitar o plágio e a usurpação da propriedade intelectual, portanto, a ética na era digital e numa instituição como esta colocam-se neste plano.
Tem sido visível o rápido progresso desta plataforma promissora na comunidade digital e o número de internautas que opta cada vez mais pelos seus conteúdos tende a diversificar, porém a sua visão expansionista também chama atenção e os primeiros passos para a sua internacionalização, deram-se no espaço lusófono com a estreia da JuLaw Cabo-Verde e agora na iminência do lançamento da JuLaw São Tomé e Príncipe, assim estão lançadas as sementes para continuar a brotar pelos demais países da lusofonia. No entanto, pensamos que ainda há um espaço por se explorar e pela característica inovadora desta plataforma, quiçá termos daqui a uns anos a JuLaw em países da francofonia ou mesmo da anglofonia.
Porque hoje o mundo caminha para a digitalização e a tecnologia está intrinsecamente ligada a evolução das sociedades e quem não se adapta a ela fica automaticamente excluído, e não só, porque este desiderato é um reflexo dos ODS da ONU (objectivos do desenvolvimento sustentável) dos quais a JuLawvai se mostrando alinhada, pensamos ser este o caminho adequado a seguir e conforme o seu slogan “o futuro já começou” e com certeza que passa pela JuLaw.
Por: Felizardo MUACEFO
Docente, Advogado-Estagiário associado ao escritório JMF-Advogados e articulista da JuLaw.