Este não deveria ser o título de facto de um artigo em que pretendo falar de liderança feminina… porque, porque deveria existir suficientemente equidade para que o facto de se ser Mulher e ser-se líder não deveria ser razão para que escreva um artigo, ou muitos como ultimamente se tem visto.
Mas a realidade é assim, esta pandemia que mudou o mundo e as nossas vidas, veio evidenciar a eficiência e revelar positivamente o posicionamente das Mulheres na Liderança dos seus países.
Sim, falo bem de Liderança Feminina, falo de Ângela Merkel (Alemanha), Jacinda Ardern (Nova Zelândia), Tsai Ing-wen (Twain), Katrín Jakobsdóttir (Islândia), Erna Solberg (Noruega).
Os autores Jack Zenger e Joseph Folkman escreveram na conceituada Harvard Business Review que a pesquisa revela que as mulheres têm melhores resultados do que os homens na maioria das competências de liderança.
Por isso, permitam que partilhe a minha opinião, já publicada no Jornal Expansão do dia 29/06 “tenho orgulho, que se destaquem as suas acções, mas simultaneamente decepcionada porque tantas vezes são retratadas que por serem Mulheres, tomaram decisões mais cautelosas… Por serem Mulheres? Não é a preservação da vida humana, a preocupação fundamental e imprescindível de um líder? Não é esta a prioridade do líder? A vida humana vale afinal “jogos ou lutas de poder? Não deverá o líder assegurar serenidade, tranquilidade, confiança dos seus cidadãos?
As competências evidenciadas: empatia, cuidar, foco, antecipação, prudência, adaptabilidade, são algumas que têm emergido, sendo a empatia muito associada à liderança feminina. Mas serão estes os requisitos unicamente e exclusivamente femininos? Certamente que não, mas que estão neste momento muito associadas à liderança destas Mulheres Líderes. (…)
Por isso, ser tão importante não estereotipar, já que se diferenciar única e exclusivamente pelo género, poderemos ser tendenciosos e apenas referir que as “mulheres são mais empáticas” os “homens mais impetuosos” … O verdadeiro acontece em ambos os géneros.”
A reflexão, deixo-a para si: como vê a Liderança Feminina?