Ideia central do livro

A inteligência é vista como a capacidade de pensar e aprender, mas num mundo em rápida mudança há outro conjunto de competências cognitivas que importa ressaltar: a capacidade de repensar e de desaprender. 

Sobre o autor 

O autor é Adam Grant é o professor titular mais jovem da Wharton School, tendo recebido o prêmio Excellence in Teaching pelo conjunto de cadeiras que leciona nesta Universidade. Doutorado em Psicologia Organizacional pela Universidade do Michigan, é consultor de empresas como Facebook, Google, Apple, Pixar, Merck ou Goldman Sachs.  Autor bestseller do New York Times e um dos oradores mais populares das conferências TED. A pesquisa pioneira que vem desenvolvendo tem inspirado as pessoas a pensarem melhor sobre motivação, generosidade e criatividade.

No dia a dia, tendemos a preferir o conforto da convicção ao desconforto da dúvida, e é normal preferimos ouvir opiniões que nos fazem sentir bem em vez de ideias que nos fazem pensar. Certamente já terá ouvido dizer que, se puser uma rã numa panela de água a ferver, ela saltará imediatamente para fora. Mas se a puser numa panela em que a água está morna e gradualmente aumentar a temperatura, ela morre. Falta à rã a capacidade de repensar a situação pois não se apercebe da ameaça a não ser quando já é demasiado tarde. 

Apesar da história ser amplamente difundida, após pesquisa   Grant e seus colegas chegaram  a conclusão que a história tão popular não é verdadeira. Atirada para a panela de água a ferver, a rã ficará gravemente queimada e pode, ou não, fugir. Na realidade, a rã estará melhor na panela onde a água aquece lentamente: saltará para fora assim que a água começar a ficar desconfortavelmente quente. Não são as rãs que não conseguem reavaliar as situações. Somos nós. Ao ouvirmos um relato e ao aceitarmos que ele é verdadeiro, raramente nos daremos a maçada de o  questionarmos. A nossa forma de pensar torna-se um hábito que nos pode atrasar e só a questionamos quando é demasiado tarde. Esperamos que os nossos travões guinchantes continuem a trabalhar até finalmente falharem na autoestrada. Convencemo-nos de que o nosso casamento está em ótimo estado apesar do crescente distanciamento emocional da outra parte. Sentimo-nos em segurança nos nossos empregos, apesar de alguns colegas já terem sido despedidos. 

A primeira parte do livro centra-se na abertura das nossas mentes. Irá descobrir porque é que um empresário visionário ficou preso no passado, porque é que o candidato improvável a um cargo político acabou por ver a vantagem da síndrome do impostor e como um cientista que ganhou o Prêmio Nobel se dedica à alegria de estar enganado. Na segunda parte é analisado o modo como podemos encorajar outras pessoas a pensar melhor. Irá aprender como um campeão internacional de debates ganha as discussões e como é que um músico negro convence os supremacistas brancos a porém o ódio de parte. A terceira parte é sobre como podemos criar comunidades de pessoas capazes de aprenderem ao longo da vida. Na vida social, um laborátorio  que se especializa em conversas dificeis vai lançar luz sobre o modo como podemos comunicar melhor sobre questões polarizadoras, como o aborto e as alterações climáticas. Na escola, exemplos de como os educadores ensinam as crianças a pensar melhor ao tratarem as salas de aulas como museus, abordando projetos como carpinteiros e reescrevendo manuais que o tempo consagrou. No trabalho como o modo de construir culturas de aprendizado com a primeira mulher hispânica que tomou as rédeas da NASA ajudou a evitar mais acidentes depois de o vaivém espacial Columbia se ter desintegrado.

Este livro é um convite  para deixarmos de lado os conhecimentos e as opiniões que já não nos servem adequadamente.

Por:

Bruno Sousa, Coach.

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