A Gestão de Pessoas nunca foi tão impactante nos resultados económicos das empresas e na qualidade de vida dos colaboradores, e o seu papel nunca foi tão difuso e paradoxal como no actual mundo frágil, ansioso, não linear e incompreensível.

Com a sociedade do conhecimento o principal stockholder das empresas passou a ser os colaboradores detentores desse conhecimento, e consequentemente o papel da Gestão de Pessoas passou a ser a Gestão do Negócio por meio da Gestão de Pessoas, que Dave Ulrich chamou “RH de fora para dentro”, muito mais exigente do que alinhar simplesmente a gestão de pessoas com a gestão do negócio, o que obrigou a reinventá-la em todas as suas dimensões.

Neste contexto, a execução (liderança na perspetiva de Ram Charan) e a Gestão de desempenho (não confundir com a simples avaliação de desempenho) são nucleares da Gestão de Pessoas contemporânea.

Uma das vertentes para obter os resultados exponenciais exigidos pelas organizações mais competitivas consiste precisamente no assunção da intangibilidade do mundo BANI, como por exemplo no papel da felicidade dos colaboradores para a maximização da produtividade e performance, e da liderança ambidestra que combina eficiência com criatividade.

Paralelamente, procuramos superar a fragilidade e incompreensão deste novo mundo com modelos matemáticos preditivos de people analytics e transformação dos processos de gestão de pessoas com inteligência artificial e machine learning.

A robustez da gestão de pessoas contemporânea depende sobretudo no impacto que ela tem nos resultados económicos das empresas e a forma agile (simples e colaborativa) como articula estas vertentes paradoxais mais etéreas ou mais concretas.

Pedro M. Martins

CEO do PMhub e Reitor da Euro American Business School

42 anos de consultoria em 26 países e professor em 16 universidades em 5 continentes

https://www.linkedin.com/in/pmmartins/

pedro.martins@pmhub.biz

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