Ideia central do livro

Não são as finanças.Não é estratégia.Não é a tecnologia. O que continua resultando em maior vantagem competitiva é o trabalho em equipe. E o líder que consegue colocar todos os funcionários de uma empresa remando na mesma direcção, terá o poder  de dominar qualquer indústria, em qualquer mercado, contra qualquer competidor, em qualquer época.

Sobre o autor

O autor é Patrick Lencioni, fundador e presidente da The Table Group, uma empresa dedicada a oferecer às empresas ideias, produtos e serviços que promovem a saúde empresarial, o trabalho em equipe e o engajamento de funcionários.Os modelos de liderança de Lencioni são bastante respeitados em muitas empresas que estão na lista da Forbes 500.

Uma equipa  composta por profissionais fortes e que se movem na mesma direção é capaz de promover mudanças de grande significado para toda a empresa e sua posteridade.

Esse é o sonho de todo líder. Não é verdade?

O trabalho em equipa sempre foi ilusório em muitas organizações, apesar de toda a atenção que recebe de acadêmicos, coaches, professores e da mídia. Afinal, uma equipa é composta  por seres humanos imperfeitos. Mas isso não quer dizer que o trabalho em equipa esteja fadado ao fracasso. Na verdade, criar um grupo forte de profissionais é possível e simples, mas é também   dolorosamente árduo.

Como muitos aspectos da vida, esse processo pode ser resumido em dominar um conjunto de comportamentos que são descomplicados na teoria, mas extremamente complicados de  colocar em prática no dia a dia.

Quais são os 5 desafios das equipas?

Ao longo da sua experiência trabalhando com CEOs e suas equipas,  o autor chegou à conclusão de que existem cinco grandes desafios (ou disfunções) que levam uma equipa a passar por problemas sérios no médio e longo prazo.

Os 5 desafios são:

1 Falta de confiança entre os membros da equipa. Em essência, isso vem da falta de vontade de cada um de se mostrar vulnerável dentro do grupo. Essa incapacidade de criar confiança é prejudicial, pois cria um ambiente propício para a segunda disfunção.2 Medo de conflitos, os membros das equipas são incapazes de promover debates acalorados em que não se meçam as palavras. 3 Falta de comprometimento, como não expressam as suas opiniões em debates abertos e acalorados, os membros das equipas raramente ou nunca aceitam as decisões tomadas nem se comprometem com elas, embora finjam concordar com elas nas reuniões. 4 Evitar responsabilizar os outros como não se comprometem com um plano de acção claro, até as pessoas mais focadas e motivadas costuma hesitar em chamar a atenção de seus colegas em relação a atitudes e comportamentos que sejam contraproducentes para o sucesso da equipa. 5 Falta de atenção aos resultados uma vez que não apontam responsabilidades uns dos outros, os funcionários colocam as suas necessidades individuais ( como ego, sucesso na carreira ou reconhecimento ), ou mesmo as necessidades de seus departamentos, acima dos objectivos colectivos da equipa.

O trabalho em equipa resume-se basicamente, à prática de um pequeno conjunto de princípios, por um longo período de tempo. O sucesso não é uma questão de dominar uma teoria sutil e sofisticada, mas sim de abraçar o senso comum com níveis incomuns de disciplina e persistência.

Por meio de uma parábola, Lencioni oferece instruções claras para combater as tendências do comportamento humano que prejudicam o trabalho em equipa.

Bruno Sousa, Agosto de 2022

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