Segundo a teoria dos jogos existem dois tipos de jogos: Finitos e Infinitos.
Nos jogos finitos, existem regras fixas, claras e um objectivo previamente acordado, que ao ser atingido, faz com que o jogo termine e normalmente é vencer um oponente.
Podemos apresentar o futebol como exemplo é um jogo finito. Todos os jogadores usam um equipamento e são facilmente identificáveis. Há um conjunto de regras e um árbitro para fazê-las cumprir. Todos concordam que a equipa que fizer mais golos, durante os 90 minutos, será declarada vencedora ou seja o principal objectivo é vencer à equipa adversária.
Nos jogos finitos há sempre um princípio, um meio e fim.
O jogo infinito, por outro lado, não possui regras claras e nem todos os jogadores são conhecidos. Além disso, as regras podem mudar ao longo do percurso e o principal objectivo é se manter no jogo. Alguns exemplos de jogos infinitos são as guerras e, no mundo dos negócios, as empresas.
À medida que vamos compreendendo melhor a diferença entre jogos finitos e infinitos, apercebemo-nos que estamos rodeados de jogos infinitos .
Ao escutarmos o discurso de tantos líderes de hoje percebemos que eles não sabem em que jogo estão. Falam frequentemente em ganhar e andam obcecados em vencer a concorrência,anunciado ao mundo que são os melhores .Baseado em que critério ?
Líderes com uma mentalidade finita num jogo infinito, acordam todos os dias pensando como ser melhores que os concorrentes e isso leva a todos os tipos de problemas, sendo os mais comuns a perda de confiança, de cooperação e de inovação.Pelo contrário líderes com uma mentalidade infinita num jogo infinito acordam todos os dias a pensar como podem ser uma versão melhor deles mesmos, como podem melhorar os seus produtos e as suas equipas tornado-as melhores do que o dia anterior, possuem um nível elevado de confiança, e conseguem obter cooperação e inovação das suas equipas, com as vantagens que daí resultam.
É sobre esse segundo tipo de mentalidade que fala Simon Sinek, em O Jogo infinito. Simon Sinek é um optimista. A sua missão é ensinar a líderes e a organizações diferentes maneiras de se inspirarem a si próprios e a terceiros. Tanto ensina membros do Congresso como embaixadores, pequenas empresas ou corporações (da Microsoft à 3M), estrelas de Hollywood ou altos dirigentes do Pentágono. Autor de Primeiro Pergunte Porquê, que vendeu mais de um milhão de exemplares, publicou ainda Leaders Eat Last e Find Your Why. Com uma forte presença online, é autor da terceira TED Talk mais vista de sempre (link). E o seu vídeo The Millennial Question teve mais de 150 milhões de visualizações(link).
Li este livro por recomendação do Bruno Sousa, o meu Coach, e foi uma experiência fantástica. Mudou completamente a forma como olho para a nossa empresa e para as nossas equipas e foi sem dúvidas o primeiro passo para entrarmos no mundo infinito dos negócios com a mentalidade certa. Obrigado pela recomendação, Bruno.