O happiness manager coach está ao alcance de todos aqueles que desejam atuar como agentes de mudança positiva nas organizações, promovendo ambientes felizes. Para tal, deve aplicar ferramentas e estratégias de coaching que elevem o índice de felicidade da organização.
O primeiro passo é investir no seu autoconhecimento, sim porque a felicidade contagia-se. Assim, o happiness manager coach deve trabalhar intrinsecamente no seu desenvolvimento pessoal e profissional para potenciar a sua felicidade e ser um exemplo na organização. Como? “Vestir” a camisola da felicidade sustentável; criar a sua imagem de marca de felicidade inspiradora; ser o primeiro embaixador da felicidade na organização.
De seguida está apto para avançar para o terreno, aproximar-se das pessoas com o coração e autenticidade de forma a conhecê-las o melhor possível, ouvir as suas dores, perceber o que lhes está a trazer infelicidade e poder ajudá-las. Para tal, deve preparar previamente um questionário que inclua questões que meçam os aspetos emocionais e motivacionais e geram a infelicidade no local de trabalho, como sejam: “Falta de significado no trabalho? Falta de desafios novos? Falta de reconhecimento? Ausência de progressão na carreira? Conflitos desajustados com os colegas, chefias? Dificuldade em lidar com prazos de entrega? Não cuidar de si? Desequilíbrio entre a vida pessoal e a profissional? ”.
Neste processo de criar laços com os colaboradores, o happiness manager deve praticar a escuta ativa, mais do que ouvi-los deve estar totalmente presente, ausente de distrações, nomeadamente do telemóvel. Deve também assegurar-se que compreendeu a mensagem na íntegra, ser empático, não efetuar juízo de valores, mesmo que os valores da outra pessoa sejam diferentes dos seus.
Nesta fase é importante que o happiness manager coach seja um parceiro estratégico. Como? Estar disponível para partilhar os seus conhecimentos, experiências e estabelecer parcerias com as pessoas para as ajudar a superar o que lhes está a trazer infelicidade. Deve abandonar as reuniões de feedback e promover reuniões de feedforward mostrando que em conjunto podem definir um plano rumo à felicidade com uma visão a longo prazo.
É importante ainda que o happiness manager seja um transformador de paradigmas que ajuda as pessoas a libertarem-se de crenças limitadoras para encontrarem soluções inovadoras que contribuam para a felicidade sustentável pessoal e da organização. Neste sentido, o happiness manager coach deve promover o autoconhecimento junto do capital humano, alavancando o seu crescimento pessoal e profissional. Colocar questões poderosas para ajudar as pessoas a despertarem o seu potencial e a encontrarem clareza dos seus objetivos e valores. Assim, o happiness manager coach irá motivá-las a entrar em ação, utilizando os seus recursos rumo ao próximo patamar da sua felicidade.
Cada colaborador é único e é do somatório da autenticidade individual de cada colaborador que deriva a autenticidade organizacional. O happiness manager coach atua para despoletar esta autenticidade individual promovendo assim, ambientes com elevado índice de segurança psicológica com impacto direto na autenticidade, performance e produtividade da organização.
O happiness manager ao atuar como coach potencia o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores com impacto direto no índice de felicidade da organização. Desta forma, o happiness manager coach promove organizações autênticas e felizes, em que os seus colaboradores sentem significado e propósito, o que contribui para uma cultura positiva que influencia a relação com todos os stakeholders, inclusive a família dos colaboradores.
Escrito por, Paula Delgado – Mentora e Especialista em Felicidade Pessoal e Organizacional