O desenvolvimento das organizações e o cumprimento dos planos estratégicos traçados, é um aspecto que merece toda na nossa atenção, enquanto gestores, e colaboradores. Um excelente plano estratégico, quando bem executado e alinhadas as responsabilidades dos colaboradores cria novas oportunidades de alinhamento da cultura organizacional.

A distribuição de responsabilidades é um factor chave neste processo, pois entendamos, que os objectivos e prazos definidos são para serem cumpridos, e desta forma, o envolvimento das pessoas, em qualquer projecto precisa estar assente na clara distribuição das tarefas e na autorresponsabilização de cada membro interveniente no processo.

Gestores e colaboradores passam a cumprir o seu dever dentro da organização quando é dotado do princípio da autorresponsabilidade, que segundo definição do escritor Paulo Vieira, “é a crença de que você é o único responsável pela vida que tem levado, sendo assim, é o único que pode mudá-la”.  Em suma, gestores e os colaboradores assumem-se autorreponsáveis pelo resultado, e criam uma oportunidade de transformação interna, com impacto no ambiente externo, no clima organizacional. A prática da autorresponsabilidade nas organizações passa a ser uma alavanca impulsionadora para o aumento do bem-estar, do engajamento e da produtividade.

Aquando da distribuição do plano estratégico, é necessário envolver todos os intervenientes, criar um clima de proximidade entre gestores e colaboradores, ou seja, entre quem coordena e quem executa, destacando, quais são os desafios, as expectativas de resultados e o compromisso exigido.

Partindo deste princípio, os deveres e direitos dentro das organizações passam a ser aplicados dentro da deontologia profissional, eliminando ambientes de trabalho nocivos e tóxicos. O individuo passa a identificar estratégias adaptativas com base nas seis leis da autorresponsabilidade, que o tornam mais focado no novo processo de entender os desafios da organização num ambiente cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Paulo Vieira, no seu livro “O poder da Autorresponsabilidade”, define para conquista da alta performance seis leis:

  1. Se é para criticar, cale-se: aprenda a fazer silêncio, e se escute atentamente;
  2. Se é para reclamar, dê sugestão: traga novas ideias, novos cenários positivos;
  3. Se é para buscar culpados, busque a solução: tenha foco no resultado, na melhoria contínua;
  4. Se é para se fazer de vítima, faça-se vencedor: seja resiliente, flexível;
  5. Se é para se justificar seus erros, aprenda com eles: observe, faça um plano de acção;
  6. Se é para julgar as pessoas, julgue apenas suas atitudes e comportamentos; dê feedback assertivos e positivos.

A utilização destas leis, abre espaço para um forte espírito de cooperação dentro das organizações, e igualmente consciência focada nos resultados e manutenção das responsabilidades assertivas.

Paula de Paula da Silva,

Mentora e Consultora Integral Sistêmico, Treinadora e Analista de Perfil Comportamental.

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