Muito se fala sobre autoconhecimento para alta performance. O novo cenário de pandemia, descortinou este tema e a sua importância para diversas áreas da vida enquanto indivíduo, pois muito de nós sentiu o desconforto do imprevisto, muito de perto e a necessidade de reposicionamento, quer ao nível pessoal, quer ao nível familiar e profissional.

Muitos de nós sentiu-se frágil “com medo”, alguns ficaram paralisados face ao novo contexto, outros agiram com medo, e desafiaram-se a fazer diferente. Outros ainda, buscaram a inteligência emocional, e rapidamente identificaram os possíveis cenários e agiram, mesmo incertos redefiniram os seus planos.

Falar de pandemia ou de cenários adversos, significa sair da zona de conforto, desafiar-se e tomar a decisão de agir. Não agir de qualquer forma, mas agir com sustentabilidade e congruência. Para tal, conhecer-se é factor chave neste cenário. O autoconhecimento é a mola propulsora para resultados positivos, entender a ser resiliente, flexível, adaptável, requer uma forte imersão de dentro para fora.

Esta temática é de suma importância, porque permite identificar pontos fortes, pontos de melhoria face a cenários adversos, como também reaviva possíveis oportunidades encontradas em situações de ameaça. Esta análise quando estrategicamente alinhada, possibilita o redesenho de planos de desenvolvimento individual, focado nas competências exigidas pelo novo cenário.

O plano de desenvolvimento individual é uma ferramenta de alta performance, pois o indivíduo passa por trabalhar a sua linguagem de comunicação, quer seja verbal como a não verbal. Este ponto em particular, permitir-lhe-á sair fora da caixa, porque proporciona identificar carreiras profissionais, alinhadas aos seus valores e princípios, trazendo a autorresponsabilidade pelos seus resultados. Mesmo perante situações desafiadoras, ele busca flexibilizar a sua actuação em busca do melhor resultado, e dentro dos limites por ele impostos.

Dentro das boas práticas internacionais, as organizações em cenários de pandemia, tiveram que redesenhar a sua arquitectura de cargos, alinhá-los às competências pessoais e técnicas exigidas para aquele cargo e pelo momento vivido e muitos viram surgir novas competências pessoais e técnicas.

Os colaboradores atentos às oportunidades, viram-se obrigados a investirem em novas competências para dar respostas rápidas à pressão externa fruto da pandemia. Muitas plataformas de formação gratuita online surgiram e demonstraram estar alinhadas à mudança. Mas, por outro lado, a diversidade de escolha, foi outro desafio e um alerta, quando não existe autoconhecimento, e nem tão pouco um plano de carreia estrategicamente definido.

Entenda que essa caminhada não precisa ser solitária. Ter um mentor, um coaching, ou um especialista de perfil comportamental com experiência profissional, torna essa caminhada desafiadora em algo possível e juntos constroem um plano de desenvolvimento individual realista, mensurável e exequível, com foco nos seus valores motivadores e alinhado com a sua função profissional.

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