Estamos diante de um cenário de desafios e oportunidades.
Acredito muito que os profissionais de Recursos Humanos precisam adotar uma postura estratégica autêntica, aprofundando a atuação na dimensão humana. Neste mundo de transformações e resultados, o humano pede cada vez mais nossa atenção.
Isto começa com o autoconhecimento e a autogestão do(s) próprio(s). Este investimento é necessário pois sem este equilíbrio interno não vejo como possível o cuidado com o outro e por consequência, ambientes organizacionais e relações com o trabalho perdem a a fluidez e ficam comprometidos.
O adoecimento no trabalho tem origem no desequilíbrio das dimensões do ser – a tendência é que se olhe para “fora”, e que no afã de ajudar, nos esqueçamos de nós.
Os profissionais de RH precisam do autoconhecimento para administrar o dia a dia desafiador, e para ser capaz do autoacolhimento, do cuidado do outro e manutenção de foco nos resultados. Assim mantemos a saúde e os resultados em sintonia.
A visão sistêmica (o todo) é um recurso importante para o mundo organizacional. Permite a potencialização do cuidado estratégico das pessoas. Isto é um diferencial no mundo corporativo.
Vivemos num mundo complexo e não é eficaz seguirmos fazendo tudo do mesmo jeito.
Precisamos considerar que não estamos no controle de tudo, mas que podemos fazer escolhas, que somos seres adaptáveis e dotados da dimensão humana.
O autoconhecimento facilita a autogestão, que por sua vez nos leva a ocupar lugares produtivos, onde podemos ser verdadeira contribuição com leveza e força, empatia e respeito. Quem cuida necessita ser cuidado e se “autocuidar”. Lembre-se: você é humano, evite o piloto automático.