Ghandi dizia e eu cito: Seja a mudança que você quer ver no mundo e a definição de gestão diz que se gerirmos bem o seu desenvolvimento, as suas actividades no trabalho e o seu desempenho optimizando o seu talento, estaremos a gerir pessoas. 

A gestão das pessoas está também relacionada com a gestão das suas competências e da sua energia no exercício das suas funções o que acontece depois de termos as pessoas dentro da organização.

Permitam-me fazer um Fast Forward partindo do princípio de que fizemos um bom trabalho no processo de recrutamento e selecção e o novo empregado está integrado na sua equipa, e agora, começamos a gerir a sua vida no âmbito das suas interações dentro da organização.

Conheça o seu Empregado

Este é um exercício complexo, mas necessário. Embora possamos andar de mãos dadas com o risco de invadirmos a “privacidade” das pessoas é necessário a empresa saber se tem uma pessoa equilibrada, se tem uma pessoa confiável, se tem um bom profissional, se tem uma pessoa competente; no fundo, queremos saber se o nosso processo de R&S funcionou bem.

Existem muitas ferramentas para avaliar se o empregado é bom ou não, mas eu elejo a vivência com interação constante que me permite avaliar a atitude ou a energia que a pessoa investe na gestão das diferentes faces da sua “Roda da Vida”.

Só a convivência com as pessoas nos permitirá avaliar o nível de equilíbrio que uma determinada pessoa tem para gerir a família e casa as suas Finanças e Carreira, o seu estado mental e educacional, a sua saúde e condição física, a sua saúde espiritual, as suas interações sociais entre outras.

É importante que tenhamos conhecimento sobre o equilíbrio das pessoas que trabalham connosco para garantirmos que as nossas decisões sobre elas tenham a dosagem apropriada, sem prejuízo para as regras empresariais que devem ser aplicadas para todos o que torna importante que empresas invistam em processos e instrumentos de avaliação que permitam, de forma estruturada, conhecer o estado do equilíbrio de cada um dos seus trabalhadores

Faça a Gestão da Energia das Pessoas

Bruce D. Schneider Psicólogo, Master Coach e Fundador da IPEC explica e descreve os diferentes níveis de energia como sendo uma interpretação ou uma percepção de como o ser humano funciona durante o dia. Como todos os tipos de energia, a energia humana também tem os seus altos e baixos ao longo do dia que se revelam em função de estímulos que vão tendo a partir da interacção com outras pessoas.

Esta energia é um elemento importante para a gestão das pessoas uma vez que o seu reconhecimento permite-nos encontrar formas distintas de abordar os assuntos visando sempre um desfecho positivo. A energia pode revelar-se de duas formas: Catabólica e Anabólica.

  1. Energia Catabólica

No contexto de coaching, a energia Catabólica é entendida como energia destrutiva na vida da pessoa representada pelos níveis 1 e 2 na tabela de percepção energética que são, normalmente, caracterizadas por comportamentos violentos, de auto-victimização, baixa autoestima.

  • Energia Anabólica

No contexto de coaching, a energia Anabólica é entendida como energia positiva na vida das pessoas representada pelos níveis 3 a 7. Enquanto o nível 3 representa o início da energia positiva, os níveis 4 a 7 são caracterizados da seguinte forma:

  • Nível 3: O pensamento nuclear é a responsabilização, a emoção principal é o perdão e a acção principal acção é, normalmente é cooperação;
  • Nível 4: O pensamento nuclear é a preocupação, a emoção principal é a compaixão e a acção principal acção é, normalmente é serviço;
  • Nível 5: O pensamento nuclear é a reconciliação, a emoção principal é a paz e a acção principal acção é, normalmente é aceitação (win-win);
  • Nível 6: O pensamento nuclear é a síntese, a emoção principal é a alegria e a acção principal acção é, normalmente é sabedoria;
  • Nível 7: O pensamento nuclear é não-julgamento, a emoção principal é a paixão absoluta e a acção principal acção é, normalmente é criação;

A informação que obtemos de uma avaliação do perfil energético das pessoas é muito benéfica, tanto para o gestor como para os trabalhadores quando cada uma das partes se torna consciente da sua existência ou ocorrência.

A autoconsciência permite às pessoas reagirem mais rapidamente sobre as necessidades de desenvolvimento das suas qualidades humanas para interagir com outras pessoas. Permite também, quando em pleno uso, identificar o tipo de energia predominante e, mais importante, para aprender a gerir quando o seu comportamento se manifestem sinais de energia que podem prejudicar a relação.Um bom Líder pode engajar-se num debate de forma franca e exaustiva, sabendo que no final ele e o outro lado devem estar mais próximos e, por essa razão emergir mais fortes. Não temos ideia quando somos arrogantes, superficiais, e desinformados. Nelson Mandela.

6 thoughts on “A minha visão sobre gestão de pessoas”

  1. Amei o texto.
    Só assim se pode entender a máxima “as pessoas são o principal recurso de qualquer organização”. Acredito que o investimento nas pessoas tem retorno garantido.
    Bem haja

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