Talvez o tema tenha despertado o seu interesse, mas estamos numa era que intitulo “a era do desconhecido”, que tem sido o efeito normal da situação pandémica e gerir os recursos humanos neste novo normal deixa muitos gestores sem perceber até que ponto existe a linha entre pessoas e processos.

Na reflexão sobre a gestão “estratégica” de recursos humanos, analisa-se o destaque dos profissionais desta área no centro de discussões para a continuidade e inovação do negócio das empresas. O nosso cenário angolano demonstra uma gestão mais para processos do que para pessoas, limitando-se aos processos administrativos e esquivando-se de desenvolver possíveis core human capital, potencializando assim, a fuga de cérebros.

As organizações competitivas são feitas com qualificações, e, como qualificar nestes tempos de crise? Empresas com visão e foco no “Desenvolvimento / RH Estratégico” têm levado acções formativas online dos seus quadros, pois que, apesar do vírus à espreita e a deterioração dos casos, numa época pós vírus o negócio tem que caminhar e seguir as dinâmicas que o mercado e o mundo VUCA nos oferece. É o que a eficácia e eficiência esperam que haja, para o bem da produtividade, rentabilidade e sobrevivência das empresas.

Havendo motivação nos desafios, deixo uma dica para si caro leitor:

  • Segurar uma caneta e papel, colocar os 4 elementos da Análise SWOT e responder a estas questões com base naquilo que identificar na sua empresa/organização:  Tem investido nos seus talentos? Tem conseguido retê-los e/ou captá-los? Que procedimentos pensa alavancar depois da análise feita?

Espero que esta reflexão lhe sirva de auxílio, no diagnóstico dos potenciais talentos, de forma a captá-los para que sejam vantagem competitiva face à concorrência e tenham um negócio inovador que agregue valor ao cliente.


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